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Mensagens Amor Saudades

A todas as vozes que desaprenderam preces, ou mesmo que jamais aprenderam.
A todas as solidões individuais ou compartilhadas, gritadas, colhidas ou caladas, nos corações e nas almas.
A todas as buscas que levaram a encontros, perdas ou abandonos.
A todos os silêncios de gestos e palavras que encobriram impossibilidade, refúgios, medos ou ausências.
E, principalmente, àqueles que disseram mais do que palavras.
A todos os braços e abraços que acolheram, aqueceram e ampararam, nos momentos em que a perda já parecia certa e o abandono das forças de luta era aparentemente a única possibilidade de resposta.
Aos sorrisos esboçados ou assumidos que coloriram os rostos e enfeitaram o mundo.
A todas as crianças crescidas e pequenas que viveram momentos de descoberta e não morreram para o aprender.
A todo o Amor que nasceu e morreu, mas que teve seu espaço de cor, força e brilho nas faces, corações e corpos.
A todas as músicas e versos que os artistas, ou não, exprimiram com suas emoções e nos ajudaram a compreender e comunicar melhor as nossas.
A toda voz ou carícia que não se negou, que ouviu o apelo e respondeu com sua existência, sua expressão sua proximidade.
A todas as orações desesperadas, suplicantes ou agradecidas.
A todos os “becos sem saída” que deram em novos caminhos e em outras possibilidades.
A todos os desesperados que tiveram a grandeza de pedir ajuda e dar a enorme descoberta de serem conhecidos na partilha e no calor de um olhar, talvez perplexo, mas acolhedor.
A toda a vida que se omitiu ou ousou, que se transformou ou paralisou no tempo do medo.
A todo o medo que a coragem permitiu viver, e que a força não deixou que imobilizasse o gesto, e levou aos passos mais adiante e aos caminhos mais além de antes do ontem.
A todos aqueles que, disponíveis para o novo, o invasivo, o ensaio, percorreram com seus olhos linhas como estas somando às nossas, as suas vivências, indagações e descobertas e fazendo com isso que amontoados de palavras se vestissem de significados, dedico esta mensagem como uma liberdade de aproximação, e um enorme desejo de que a busca de cada um não cesse nunca, seja ela qual for, por mais que mudem as respostas ou que às vezes, nos desanime a ausência delas.
Um brinde aos encontros, que neste espaço de vida, puderam acontecer!

Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez é a desilusão de um "quase".
É o quase que incomoda, que entristece, que mata, trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou, não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono do quase.
Pergunto então, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não pergunto, contesto.
A resposta sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco íris teria somente tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros, há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu!

A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para lhes mostrar que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas; ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho; ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar os que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos; perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor; a alegrar quem precisa; a pedir perdão; a sonhar acordado; a acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); a aproveitar cada instante de felicidade; a chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê las; a ver o encanto do pôr do sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser; a abrir minhas janelas para o amor; a não temer o futuro;
Me ensinou a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá lo como um diamante que eu mesma tenho que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.