O amor percorre territórios devastados da alma com a calma necessária para reflorestar um a um.
Dissolve neblinas.
Revela o sol.
Destece máscaras.
Reinaugura a humildade.
Faz ventar.
Faz chorar.
Faz sorrir.
Porque é isso: o amor, primeiro, é toque na pele arrepiada de encanto que reveste a alma.
Depois, sopra o seu arrepio pra pele encantada que reveste o corpo.
Então, acontece o milagre do corpo e da alma se encontrarem, se abraçarem, e se misturarem num encanto só.
Sustentamos enganos, vestimos roupas que não nos servem, fazemos pactos com a escassez, ignoramos prazeres, aguentamos privações, porque queremos ser amados.
Fazemos contas, medimos palavras, contabilizamos gestos alheios, porque queremos ser amados.
" Se a história não me agrada, preciso aprender a reescrevê la até que se torne parecida com a ideia que passa pelo meu coração.
O roteiro só muda quando eu assumo a minha responsabilidade por ele e me trabalho para ser capaz de modificá lo."