Não sei amar pela metade.Não sei viver de mentira.Não sei voar de pés no chão.Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.
Nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir.
E quando acaricio a cabeça do meu cão, sei que ele não exige que eu faça sentido ou me explique.
Aquilo que eu não sei é a minha melhor parte!
Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Não sei separar os fatos de mim,e daí a dificuldade de qualquer precisão,quando penso no passado.
Dá me a tua mão desconhecida, que a vida está me doendo, e não sei como falar a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas.
Faço o possível para escrever por acaso.Eu quero que a frase aconteça.Não sei expressar me por palavras.O que sinto não é traduzível.Eu me expresso melhor pelo silêncio.Expressar me por meio de palavras é um desafio.Mas não correspondo à altura do desafio.Saem pobres palavras.
Desconfortável.Não me sinto bem.Não sei o que é que há.Mas alguma coisa está errada e dá mal estar.Mas no entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo.Abro o jogo.Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza.
Não sei o que fazer do que vivi,tenho medo dessa desorganização profunda.Não confio no que me aconteceu.Aconteceu me alguma coisa que eu,pelo fato de não a saber como viver,vivi uma outra !
Pouco sei sobre o amor.Apenas lembro me que o temia e o procurava.
( ) e não esquecer que a estrutura do átomo não é vista mas sabe se dela.Sei de muita coisa que não vi.
Eu e minha liberdade que não sei usar
Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim.
Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é o outro, é os outros.Quando eu puder sentir plenamente o outro então estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.
